De acordo com a sondagem realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), 68,7% dos paulistanos comprometidos pretendem presentear neste Dia dos Namorados. A data comemorativa é uma das que mais movimenta o varejo paulistano, ficando atrás somente do Natal e do Dia das Mães. Entre os entrevistados, há um número proporcionalmente maior de homens que presentearão (75,2%) do que de mulheres (60,8%). O valor médio de cada presente deve ser de R$ 65, mas a maioria dos consumidores (68,9%) pretende gastar mais de R$ 70 nas compras.

Os artigos de vestuário, calçados e acessórios são a preferência para 33,5% dos consumidores presentear no Dia dos Namorados e também são os itens mais desejados para 31,8% que serão presenteados.

Com foco nos melhores preços e em interessados no não endividamento, a forma declarada de pagamento deve ser à vista (cheque, dinheiro ou débito) para dois terços dos paulistanos, seguido pelo cartão de crédito - três em cada dez.

Também foi constatado no levantamento que 70,4% dos entrevistados costumam pesquisar antes de decidir qual presente comprar. Para esses que pesquisam, a maioria (34,9%) costuma visitar até três estabelecimentos antes de se decidirem. O costume de comprar o presente na véspera da data será mantido por 42,9% dos entrevistados, enquanto para 44%, o presente foi comprado com uma semana de antecedência.

A sondagem informa ainda que 52,1% dos entrevistados não esperariam passar a data para aproveitar uma promoção.

Entre os que não pretendem presentear, 29,5% não o farão por estarem endividados ou sem dinheiro e 40,5% porque não têm costume de presentear em datas comemorativas. Quando questionados se prefeririam quitar uma dívida em vez de presentear seu (sua) companheiro (a), 70,8% dos paulistanos optariam por zerar suas contas antes de fazer novas. De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, isso mostra que o ato de não dar presentes acontece por escolha ou por falta de costume. O que de certa maneira revelaria que o ato de presentear tem maior correlação com o costume do que com fatores econômicos.