As mudanças climáticas são resultado do aumento da concentração de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera. Esses gases funcionam como um cobertor em torno da Terra, retendo o calor e elevando a temperatura média global. Embora o clima sempre tenha variado naturalmente, a ciência mostra que, nas últimas décadas, a ação humana — como a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento — acelerou esse processo de forma sem precedentes.

Em 2024, pela primeira vez, a temperatura média global superou a marca de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais, durante 11 meses consecutivos. De acordo com dados confirmados pelo serviço europeu de mudança do clima Copernicus, a média foi 1,6°C mais alta em relação ao período de 1850 a 1900.

As alterações ambientais já são visíveis em diferentes regiões do mundo. Temperaturas mais altas aumentam os riscos de incêndios florestais e de doenças relacionadas ao calor. Ao mesmo tempo, tempestades e chuvas intensas causam inundações e prejuízos materiais. A elevação do nível do mar, por sua vez, ameaça comunidades costeiras, enquanto secas prolongadas afetam a produção agrícola, fator que eleva o risco de escassez de alimentos e de água potável.

Essas mudanças não atingem apenas o meio ambiente: elas chegam até o cotidiano das pessoas e dos negócios. Mercadorias podem ser perdidas em inundações, transportes atrasam por causa de eventos extremos e a saúde dos trabalhadores é diretamente prejudicada por ondas de calor. Em outras palavras, as mudanças climáticas não são um problema distante — estão ligadas à economia, à segurança e à qualidade de vida.

Para lidar com esse cenário, existem duas frentes de ação: mitigação e adaptação. A mitigação envolve reduzir as emissões de GEE, com medidas como adotar energia renovável, reduzir o desperdício de alimentos e investir em transporte mais sustentável. A adaptação busca preparar empresas e comunidades para lidar com as consequências inevitáveis, garantindo resiliência e continuidade mesmo diante de eventos extremos.

Como contribuir para um futuro sustentável?

É importante lembrar que cada atitude conta. Desde apagar as luzes em ambientes vazios até repensar a logística dos negócios. Essas pequenas escolhas podem reduzir custos, aumentar a eficiência operacional e, ao mesmo tempo, contribuir para um clima mais equilibrado em longo prazo. Além disso, consumidores e empresas podem atuar como multiplicadores de boas práticas, influenciando fornecedores, clientes e a sociedade em geral.

Quer se aprofundar e entender de forma prática como adotar medidas para reduzir riscos e aproveitar oportunidades diante das mudanças climáticas? A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) apoia as suas operações! Acesse o e-book orientativo e descubra como proteger o seu negócio e contribuir para um futuro mais sustentável.