Economia
05/02/2014Faturamento do varejo paulista marca R$ 45,6 bi em novembro
Vendas do setor acumularam R$ 456,8 bilhões em onze meses

O faturamento do comércio varejista paulista acelerou 9,7% em novembro, na base anual, para R$ 45,6 bilhões, registrando um total de R$ 456,8 bilhões no acumulado de onze meses de 2013, valor 4,2% superior ao registrado um ano antes. Os dados foram coletados pela Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista do Estado de São Paulo (PCCV), apurada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz).
O setor de materiais de construção registrou a maior alta anual, de 19,9%, seguido por concessionárias de veículos, de 15,7%, e eletrodomésticos e eletrônicos, de 12,7%; os supermercados, que têm a maior fatia do varejo, cresceram 10,2% no período. Em contrapartida, apenas as lojas de departamentos tiveram queda no faturamento, sendo essa de 23%, acumulando baixa de 17,2% em onze meses, o pior desempenho varejista.
No comparativo mensal, tiveram crescimento nas vendas as lojas de vestuário, tecidos e calçados, de 8,7%, os supermercados, de 4,5%, os segmentos de eletrodomésticos e eletrônicos, de 3,6%, e móveis e decoração, de 3%. Por outro lado, a maior baixa foi registrada no setor de concessionárias de veículos, de 8,9%.
Apesar dos dados positivos de novembro, a FecomercioSP não acredita em um cenário otimista para o varejo em 2014, no curto prazo, já que a base de comparação é fraca. Além disso, há uma baixa acentuada na confiança do consumidor, inflação pressionada, riscos de elevações em tributos municipais e fraco ritmo da economia doméstica.
Capital paulista
O faturamento do varejo paulistano cresceu 12,2% em novembro, na base anual, acumulando R$ 143,3 bilhões em onze meses, alta de 4,4%. A capital paulista registrou o terceiro melhor desempenho anual do setor.
O resultado da cidade foi puxado pela alta de 16,4% nas lojas de vestuário, tecidos e calçados, além da expansão de 8,2% em eletrodomésticos e eletrônicos, e de 7,2% em departamentos. Em contrapartida, a maior baixa ficou por conta das lojas de concessionárias de veículos, de 9,1%.
Regiões
Guarulhos apresentou o maior crescimento anual entre as 16 regiões pesquisadas, com aumento de 20,8% no acumulado de onze meses para R$ 26,2 bilhões. Sorocada aparece logo em seguida, com expansão de 12,8% para R$ 22,3 bilhões.
Quatro regiões fecharam os onze meses com baixa no faturamento, sendo a maior em Jundiaí, de 5,1%, seguida por 4% no Litoral, 0,9% em Presidente Prudente e 0,8% em Araraquara.
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